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Sete mortes em 3 dias
2 participantes
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Sete mortes em 3 dias
Em três dias apenas, o sector da construção contribuiu com mais 7 acidentes mortais para a lista (negra) da sinistralidade laboral do nosso país.
Ficam aqui algumas imagens das notícias publicadas e alguns comentários pessoais.
clicar na imagem para ver a notícia
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Comentários:
1ª notícia
A derrocada de um prédio em Braga foi a notícia mais explorada pela comunicação social (e também a mais grave).
Embora esteja em averiguação as causas e responsabilidades da ocorrência, de acordo com as notícias e entrevistas divulgadas, a meu ver existe desde logo dois dedos a apontar (de notar que não referi responsáveis nem culpados uma vez que o processo de averiguações esta ainda em curso).
O primeiro dedo deve ser apontado (por critério temporal) ao dono do edifício que ruiu. Ora, segundo consta, o prédio encontrava-se bastante degradado e já havia instruções da câmara para que o proprietário efectuasse obras de consolidação da estrutura.
O segundo dedo deve ser apontado logicamente ao dono da obra e à empresa construtora. Sabendo ambos da situação de avançada degradação do edifício contíguo e até da necessidade de consolidação da estrutura do mesmo, é incompreensível que se avance com as obras negligenciando este facto.
2ª notícia
O desabamento de pedras em Ponte de Lima que vitimou dois trabalhadores, segundo as notícias divulgadas, aponta as possíveis causas ao movimento de uma máquina (escavadora giratória) que terá provocado o despreendimento de pedras que viriam a atingir os trabalhadores. Com a falta de mais informações ficamos para já com esta causa provável, mas pode-se sempre questionar: o local em que se encontravam os trabalhadores seria o mais adequada tendo em conta os trabalhos que se desenvolviam?
3ª notícia
Um trabalhador morreu em Baião vítima da queda da máquina que operava em trabalhos de instalação de condutas, em obra promovida pela autarquia.
Aparte as causas do acidente, na notícia publicada surge uma declaração fenomenal. Refere o dono de obra que "tratou-se mais de um acidente de viação do que de trabalho" ?!?!?!?!
Mas o sinistrado não estava a trabalhar?!?
Sem mais comentários...
Embora esteja em averiguação as causas e responsabilidades da ocorrência, de acordo com as notícias e entrevistas divulgadas, a meu ver existe desde logo dois dedos a apontar (de notar que não referi responsáveis nem culpados uma vez que o processo de averiguações esta ainda em curso).
O primeiro dedo deve ser apontado (por critério temporal) ao dono do edifício que ruiu. Ora, segundo consta, o prédio encontrava-se bastante degradado e já havia instruções da câmara para que o proprietário efectuasse obras de consolidação da estrutura.
O segundo dedo deve ser apontado logicamente ao dono da obra e à empresa construtora. Sabendo ambos da situação de avançada degradação do edifício contíguo e até da necessidade de consolidação da estrutura do mesmo, é incompreensível que se avance com as obras negligenciando este facto.
2ª notícia
O desabamento de pedras em Ponte de Lima que vitimou dois trabalhadores, segundo as notícias divulgadas, aponta as possíveis causas ao movimento de uma máquina (escavadora giratória) que terá provocado o despreendimento de pedras que viriam a atingir os trabalhadores. Com a falta de mais informações ficamos para já com esta causa provável, mas pode-se sempre questionar: o local em que se encontravam os trabalhadores seria o mais adequada tendo em conta os trabalhos que se desenvolviam?
3ª notícia
Um trabalhador morreu em Baião vítima da queda da máquina que operava em trabalhos de instalação de condutas, em obra promovida pela autarquia.
Aparte as causas do acidente, na notícia publicada surge uma declaração fenomenal. Refere o dono de obra que "tratou-se mais de um acidente de viação do que de trabalho" ?!?!?!?!
Mas o sinistrado não estava a trabalhar?!?
Sem mais comentários...
Cumps,
Paulo Ferreira
Re: Sete mortes em 3 dias
Boa noite,
Realmente já se precorreu algum caminho no que diz respeito à prevenção mas ainda há um longo caminho por desbravar, muita mentalidade par alterar...
Enfim muito trabalho pela frente
Nídia
Realmente já se precorreu algum caminho no que diz respeito à prevenção mas ainda há um longo caminho por desbravar, muita mentalidade par alterar...
Enfim muito trabalho pela frente
Nídia
Nidia- Número de Mensagens : 1
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